História, Lendas                                                            e                                     Personalidades

Caras com História

 Eugénio de Andrade,  pseudónimo de José Fontinhas, nasceu na Póvoa de Atalaia  (Fundão)  a 19 de Janeiro de 1923 e faleceu no Porto a 13 de Junho de 2005, foi um poeta português. 

Eugénio fixou-se em Lisboa aos dez anos, com a mãe, que entretanto se separara do pai. Frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro, tendo escrito os seus primeiros poemas em 1936, o primeiro dos quais, intitulado Narciso, publicou três anos mais tarde.
Em 1943 mudou-se para Coimbra, onde regressa depois de cumprido o serviço militar convivendo com Miguel Torga e Eduardo Lourenço. 

Tornou-se funcionário público em 1947, exercendo durante 35 anos as funções de Inspector Administrativo do Ministério da Saúde. Uma transferência de serviço levá-lo-ia a instalar-se no Porto em 1950, numa casa que só deixou mais de quatro décadas depois, quando se mudou para o edifício da Fundação Eugénio de Andrade, na Foz do Douro.

Durante os anos que se seguem, o poeta fez diversas viagens, foi convidado para participar em vários eventos e travou amizades com muitas personalidades da cultura portuguesa e estrangeira, como, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Mário Cesariny, Marguerite Yourcenar, e muitos outros.
Faleceu a 13 de Junho de 2005, no Porto, após uma doença neurológica prolongada. 

Vida e obra literária
Obras de Eugénio de Andrade
Estreou-se em 1939 com a obra Narciso, torna-se mais conhecido em 1942 com o livro de versos Adolescente. A sua consagração acontece em 1948, com a publicação de As mãos e os frutos, que mereceu os aplausos de críticos como Jorge de Sena ou Vitorino Nemésio. 

A obra poética de Eugénio de Andrade é essencialmente lírica, considerada por José Saramago como uma poesia do corpo a que se chega mediante uma depuração contínua.
Entre as dezenas de obras que publicou encontram-se, na poesia, Os amantes sem dinheiro (1950), As palavras interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao dizer (1992), Ofício da paciência (1994), O sal da língua (1995) e Os lugares do lume (1998).
Em prosa, publicou Os afluentes do silêncio (1968), Rosto precário (1979) e À sombra da memória (1993), além das histórias infantis História da égua branca (1977) e Aquela nuvem e as outras (1986).


Foi também tradutor de algumas obras, como dos espanhóis Federico García Lorca e Antonio Buero Vallejo, da poetisa grega clássica Safo (Poemas e fragmentos, em 1974), do grego moderno Yannis Ritsos, do francês René Char e do argentino Jorge Luís Borges.
Em Setembro de 2003 a sua obra Os sulcos da sede foi distinguida com o prémio de poesia do Pen Clube Português.

Michel Georges Jean Ghislain Preud'homme,  nasceu em Ougrée na Bélgica 

no dia 24 de Janeiro de 1959. 

É considerado um dos melhores guarda-redes de todos os tempos. 

Preud'homme fez toda a sua formação de jogador no Standard de Liège, começando a jogar aos dez anos e chegando à equipa profissional na época de 1977/1978. 

Foi Bicampeão Belga (1981/1982 e 1982/1983). 

No ano de 1986, transferiu-se para o F. C. Malines, clube onde viria a conquistar uma Taça da Bélgica e o seu grande título europeu, a "Taça dos Clubes Vencedores de Taças" de 1988. Ganhou ainda o terceiro título belga em 1988/1989.

Pela Selecção da Bélgica, Preud'homme jogou 58 partidas entre 1979 e 1995. 

O ponto alto da sua carreira na selecção foram os Mundiais de 1994 nos Estados Unidos. Conquistou o Troféu Lev Yashine de Melhor Guarda-redes do Mundo, tendo ficado durante oito anos seguidos no Top 10. 

Depois dos Mundiais de 1994, transferiu-se para o Benfica, sendo o primeiro guarda-redes estrangeiro a defender as redes dos encarnados. 

Foi um jogador que marcou a história do clube, merecendo o carinho dos adeptos pelas defesas quase inacreditáveis que fazia. 

Venceu a Taça de Portugal na época de 1995/1996. 

Preud'homme despediu-se do futebol em 1999, com 40 anos, numa partida amigável contra o Bayern de Munique, onde foi substituído por Carlos Bossio. 

Os milhares de espectadores que enchiam o Estádio da Luz alhearam-se do jogo, que prosseguia, para aplaudir de pé e aclamar Preud'homme, enquanto ele deu uma volta gloriosa ao estádio com a mulher e os filhos. 

Era o fim de uma carreira de prestígio. 

Ainda no Benfica, Preud'homme assumiu o cargo de Director de Relações Internacionais.

Em 2000 regressou ao Standard Liège, onde desempenhou o cargo de treinador e director desportivo. 

Conduziu a equipa do Standard ao título belga em 2007/08, encerrando um jejum do clube que durava há 25 anos. 

Entre as distinções recebidas ao longo da sua carreira, salientam-se ainda: a "Bota de Ouro"de 1987 e 1989, "Guarda-redes do Ano" de 1988 a 1991, "Treinador do Ano" em 2008 e o "Prémio Fair-Play" em 1989.

João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett mais tarde visconde de Almeida Garrett, nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799 e faleceu em Lisboa a 9 de Dezembro de 1854,escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. 

Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática. 

Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799. 

Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão. 

Na sua adolescência viveu nos Açores, na Ilha Terceira. Foi aí que engravidou Luisa Midosi.

Em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de Direito. 

Em 1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que fez com que lhe pusessem um processo por ser considerado ateu e imoral. É também neste ano que ele e a sua família passam a usar o apelido de Almeida Garrett.


Almeida Garrett participou na revolução liberal de 1820, e é obrigado a partir para o exílio, Inglaterra em 1823, após a Vilafrancada. 

Antes casou-se com uma muito jovem senhora Luísa Midosi, que tinha apenas 14 anos. 

Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores e visitando castelos feudais e ruínas de igrejas e abadias góticas, vivências que se reflectiriam na sua obra.

Em 1824, escreveu Camões (1825) e Dona Branca (1826) nesta altura dedica-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal diário O Português (1826-1827) e o semanário O Cronista (1827)

Teria de deixar Portugal novamente em 1828, com o regresso do Rei absolutista D. Miguel. Ainda no ano de 1828 perdeu a sua filha recém-nascida. 

Novamente em Inglaterra, publica Adozinda (1828).

Juntamente com Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar, tomou parte no Desembarque do Mindelo e no Cerco do Porto em 1832 e 1833. 

Também fundou o Jornal "Regeneração". Em Portugal exerceu cargos políticos, distinguindo-se nos anos 30 e 40 como um dos maiores oradores nacionais. 

Foram de sua iniciativa a criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspecção-Geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. 

Com o regresso de Costa Cabral ao governo, Almeida Garrett afasta-se da vida política até 1852. 

Contudo, em 1850 subscreveu, com mais de 50 personalidades, um protesto contra a proposta sobre a liberdade de imprensa, mais conhecida por "lei das rolhas".

A vida de Garrett foi tão apaixonante como a sua obra. 

Revolucionário nos anos 20 e 30, foi um homem de muitos amores, separado da esposa, Luisa Midosi, com quem se casou, em 1822, passa a viver com D. Adelaide Pastor até a morte desta, em 1841. 

A partir de 1846, a sua musa é a viscondessa da Luz, Rosa Montufar Infante, andaluza casada, desde 1837, com o oficial do exército português, inspiradora dos arroubos românticos das Folhas caídas.

Por decreto do Rei D. Pedro V de Portugal, Garrett é feito Visconde de Almeida Garrett. Faleceu em 1854, vítima de cancro, em Lisboa, na sua casa situada na Rua Saraiva de Carvalho, em Campo de Ourique.

Destacamos algumas obras: Viagens na minha terra; A sobrinha do Marquês; Flores sem Fruto, poesia.
Folhas Caídas, poesia.
Peças teatrais
O Alfageme de Santarém
Frei Luís de Sousa
Falar Verdade a Mentir 


Bernardino Luís Machado Guimarães nasceu no Rio de Janeiro a 28 de março de 1851 e morreu em Famalicão a 28 de abril de 1944, foi o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa. 

Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra.
Foi presidente da República Portuguesa por duas vezes. 

Primeiro, de 6 de agosto de 1915 até 5 de dezembro de 1917, quando Sidónio Pais, à frente de uma junta militar, dissolve o Congresso e o destitui, obrigando-o a abandonar o país. 

Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser destituído pela revolução militar de 28 de maio de 1926, que instiuirá a Ditadura Militar e abrirá caminho à instauração do Estado Novo.

Bernardino Machado era filho de António Luís Machado Guimarães, primeiro barão de Joane, e da sua segunda mulher, Praxedes de Sousa Guimarães. 

Recebeu no baptismo o nome próprio do avô materno, Bernardino de Sousa Guimarães, capitalista estabelecido em terras brasileiras. 

Passou a infância no Brasil até aos nove anos, quando a família se estabeleceu em Joane, concelho de Famalicão. 

Em 1866 inscreveu-se na Universidade de Coimbra, em Matemática, tendo optado depois por Filosofia. Foi um brilhante aluno, tendo-se doutorado em Coimbra, onde foi professor.

Em 1872 atingiu a maioridade e optou pela nacionalidade portuguesa. 

Casou no Porto em 1882 com Elisa Dantas Gonçalves Pereira, também nascida no Brasil, filha do conselheiro Miguel Dantas Gonçalves Pereira, de quem teve 18 filhos. 

De entre os seus descendentes, destacam-se o escritor e autarca Aquilino Ribeiro Machado, presidente da Câmara Municipal de Lisboa na década de 1980 e, o investigador, professor e médico portuense Júlio Machado Vaz. 

Durante a monarquia, Bernardino Machado foi deputado pelo Partido Regenerador (1882), par do Reino (1890), e ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria (1893). 

Aderiu ao Partido Republicano em 1903. Com o advento da República foi ministro dos Negócios Estrangeiros e o primeiro embaixador de Portugal no Brasil (1913). 

          Alves dos Reis - um escândalo que abalou o regime da sua segunda presidência

Aníbal, filho de Amílcar Barca nasceu em Cartago, 248 a.C. e morreu em Bitínia, 183a.C., foi um general e estadista cartaginês considerado por muitos como um dos maiores tácticos militares da história. 

O seu pai foi o principal comandante cartaginês durante a Primeira Guerra Púnica, travada contra Roma; os seus irmãos mais novos foram Magão e Asdrúbal, e o seu cunhado foi Asdrúbal, o Belo. 

Ele foi um dos generais mais activos da Segunda Guerra Púnica, quando levou a cabo uma das façanhas militares mais audazes da Antiguidade: Aníbal e o seu exército, onde se incluíam elefantes de guerra, partiram da Hispânia e atravessaram os Pirineus e os Alpes com o objectivo de conquistar o norte de Itália. 

Ali derrotou os romanos em grandes batalhas campais como a do "lago Trasimeno" ou a de "Canas", no entanto não chegou a capturar Roma, mas conseguiu manter um exército em Itália durante mais de uma década. 

Por causa da invasão de África foi chamado de volta a Cartago, onde foi derrotado na Batalha de Zama. 

Em meados do século III a.C., a cidade de Cartago, onde nasceu Aníbal, estava fortemente influenciada pela cultura helenística derivada dos vestígios do império de Alexandre Magno. A outra potência da época era Roma, com a qual Cartago entrou em guerra durante vinte anos num conflito conhecido como a Primeira Guerra Púnica. Sobre a educação de Aníbal sabemos muito pouco apenas que aprendeu de um preceptor espartano as letras gregas, a história de Alexandre Magno e a arte da guerra. 

A "batalha do Ticinus", travada em 218 a.C., foi uma batalha da Segunda Guerra Púnica, na qual Aníbal derrotou os Romanos numa luta de cavalaria, a "batalha do Trébia" deu-se junto das margens do rio Trébia, a "batalha do Lago Trasimeno", foi uma batalha na qual Aníbal destruiu o exército romano de Caio Flamínio numa emboscada, matando-o e que deixou Roma à mercê de Aníbal. 

Esperava-se que o cartaginês, investisse contra a cidade para tomá-la e terminar, vitoriosamente, a guerra. 

Diante dessa séria ameaça, o senado romano decidiu nomear um ditador para dirigir a defesa, a escolha recaiu sobre Fábio Máximo.

Supondo que Aníbal marcharia contra Roma, Fábio concentrou os seus esforços em preparar a cidade para a resistência ao invasor. 

Mas o exército cartaginês não aparecia. 

E Fábio decidiu não procurar o inimigo, preferindo evitar uma batalha campal, optou por outra tactica, ordenou que todas as pessoas residentes na linha de marcha de Aníbal abandonassem as suas casas e fazendas, queimassem todas as propriedades e destruíssem as colheitas, para privar os invasores de quaisquer meios de manutenção. 

As tropas de Anibal estavam esgotadas por tão longa distância percorrida e de obstáculos que tiveram de enfrentar p´lo caminho, assim esperavam que não encontrando em especial mantimentos estes desistiriam, renderiam ou esperando o melhor momento de fraqueza os pudessem atacar e dizimar. 

Aníbal começou a movimentar-se, os suprimentos estavam quase esgotados e não havia mais nada a ser tirado da terra conquistada. 

Aníbal era forçado a capturar algum rico depósito ou a deixar o país, marchou para sul e cruzando o rio desceu sobre a cidade de Canas. 

Apesar de ser um lugar sem importância, era um dos principais depósitos de grãos que os romanos usavam para abastecer o exército. 

Apoderando-se de Canas, Aníbal privara o exército romano de uma importante fonte de suprimentos, assegurando alimentação mais do que suficiente para o seu próprio exército. Roma tinha de agir, nenhum império pode sobreviver se não consegue lidar com os invasores da sua própria terra. Era essencial que o invasor fosse aniquilado, determinados, decidiram em avançar para uma decisiva batalha. 

Os romanos teriam o dobro dos homens, mas apesar da desproporção numérica é absolutamente improvável que Aníbal tenha ficado mais intranqüilo do que qualquer general que estivesse prestes a mandar seu exército para a batalha.

Anibal optou por dividir as suas tropas em duas partes, uma ficaria na planicie e a outra junto ao rio de forma a que quando as tropas romanas decidissem abastecer-se de água não o pudessem fazer. 

No dia em que os dois exércitos, pela primeira vez, ficaram à vista um do outro, era junho. 

O verão quente; a água era importantíssima, os romanos não tiveram alternativa senão posicionaram-se em formação de batalha, o trote de milhares de homens e cavalos, o alarido de armaduras e espadas, o relincho dos cavalos e os brados de comando de oficiais e centuriões, os dois exércitos defrontaram-se. 

Por toda aquela tarde quente, a planície e o rio transformaram-se num matadouro. 

A vitória de Anibal. Naquele momento de triunfo, quando parecia que os seus inimigos estavam irreversivelmente derrotados, dificilmente haveria surpresa se alguns dentre os cartagineses sentissem ter chegado a hora de marchar sobre Roma. 

Mas Aníbal não tinha opção. 

O seu exército não era grande o bastante para investir sobre uma cidade do tamanho de Roma e cercá-la. 

Os cartagineses, com essa acção (em Canas), tornaram-se, de uma vez por todas, senhores de quase todo o resto da costa. 

Os romanos, por seu lado, devido a essa derrota, estavam apreensivos na expectativa de que Aníbal aparecesse a qualquer momento. 

As razões pelas quais ele não o fez são conhecidas, mas naquele momento parecia inconcebível para os romanos que ele não seguisse adiante com o seu triunfo. 

Mas as guerras e conflitos não ficava por aqui, superando com acréscimos os mais extraordinários relatos de ficção épica, Aníbal, de Cartago, que jurou com sangue a seu pai que apagaria da face da terra o império romano, executou a proeza impensável: conduzir uma tropa de 40 elefantes de guerra ao longo dos Alpes para confundir o inimigo com o elemento surpresa. 

Combinando seu lendário senso de intimidação e vontade de ferro, ele acabou com a vida de cada soldado inimigo que ousou atravessar seu caminho. 


Agamémnon, foi um dos mais distintos heróis gregos. Existem várias versões sobre quem foram os pais de Agamémnon e Menelau. Vários autores os consideram como filhos de Atreu, sendo a mãe Aérope. Em outras versões, Agamémnon e Menelau são filhos de Plístene, filho de Atreu. A esposa de Plístene era Cléola, filha de Dias e a mãe de Plístene era Aérope; Dias era possivelmente outro filho de Pélope. A história da família de Agamémnon, recua no tempo até ao lendário rei Pélope, cuja reputação ficou manchada por violação, assassínio, incesto, e traição. Os gregos acreditavam que este passado violento lançou infortúnios sobre a inteira Casa de Atreu.

Atreu, o pai de Agamémnon, foi assassinado por Egisto, que se apoderou do trono de Argos e governou juntamente com o seu pai Tiestes. Durante este período, Agamémnon e Menelau procuraram refúgio em Esparta. Casaram com as princesas espartanas Clitemnestra e Helena, respectivamente. Agamémnon e Clitemnestra tiveram quatro filhos: três filhas, Ifigênia, Electra, Crisotêmis e um filho, Orestes.  

Menelau herdou o trono de Esparta, enquanto Agamémnon, com a ajuda do irmão, expulsou Egisto e Tiestes para recuperar o reino do seu pai. Alargou os seus domínios pela conquista, e tornou-se o rei mais poderoso da Grécia. Após o rapto de Helena, Agamémnon juntou as forças gregas para navegar para Tróia.

Preparando-se para partir de Áulis, um porto na Beócia, o exército de Agamémnon provocou a ira da deusa Artemisa. Infortúnios, incluindo uma praga e falta de vento, impediram o exército de zarpar, mas o adivinho Calcas anunciou que a ira da deusa podia ser amansada com o sacrifício de Ifigénia (filha mais velha de Agamémnon).

Agamémnon inventou que ela estava prometida como esposa a Aquiles, mas acabou por sacrificar Ifigénia. A sua morte acalmou Artemisa, e o exército grego partiu para Tróia.

Muitas alternativas ao sacrifício humano foram apresentadas na mitologia, algumas fontes dizem que Agamémnon estava preparado para matar a filha, mas que Artemisa aceitou um veado no lugar de Ifigénia, e levou-a para Táurida, na Crimeia outras dizem que ela se tornou a deusa Hécate.


Agamémnon foi o comandante supremo dos gregos durante a guerra de Tróia.

Durante a luta, Agamémnon matou Antifo.

A Ilíada conta a história da briga entre Agamémnon e Aquiles no ano final da guerra. Agamémnon tomou para si uma escrava atrativa e espólio de guerra, Briseis, que era de Aquiles.

Aquiles, o maior guerreiro da altura, saiu da batalha por vingança, e quase custou a guerra aos gregos. Mas embora não igual a Aquiles em bravura, Agamémnon era um representante digno da autoridade real, como comandante supremo, convocou os príncipes para a assembleia e conduziu o exército grego na batalha. Ele próprio lutou, e realizou muitos feitos heróicos, até ser ferido.

Após a tomada de Tróia, Cassandra, princesa de Tróia (filha do rei troiano Príamo) e profetisa condenada, caiu-lhe na sorte na distribuição dos espólios de guerra. Após uma viagem violenta, Agamémnon e Cassandra param na Argólida, foram desviados da rota e acabaram por ir dar ao país de Egisto.

Egisto, que durante esse tempo seduzira Clitemnestra, convidou Agamémnon para um banquete, onde este foi traiçoeiramente morto. Segundo consta, Agamémnon foi assassinado pela esposa sozinho no banho, Clitemnestra matou também Cassandra. A sua cólera face ao sacrifício de Ifigénia, e os ciúmes de Cassandra são apontados como o motivo do seu crime. Egisto e Clitemnestra governaram o reino de Agamémnon durante um tempo, mas o assassínio de Agamémnon acabou por ser vingado pelo filho Orestes com a ajuda de Electra.

No cinema Agamémnon aparece no filme "Time Bandits", encarnado pelo ator Sean Connery, e no filme "Tróia" de 2004, encarnado pelo actor Escocês Brian Cox.  

David foi o segundo monarca do reino unificado de Israel, de acordo com a Bíblia hebraica. 

Foi retratado como um rei bondoso, músico e poeta. 

A sua data de nascimento terá sido por volta de 1040 a.C., e a sua morte em 970 a.C., tendo reinado sobre Judá e sobre o reino unificado de Israel. 

Os livros bíblicos de Samuel, são a única fonte de informação disponível sobre a sua vida e o seu reinado, embora se saiba da existência, em meados do século IX a.C., de uma dinastia real judaica chamada de "Casa de David". 

A vida de David é particularmente importante para a cultura judaica, cristã e islâmica. 

No judaísmo David, é o Rei de Israel e do povo judaico; um descendente directo seu será o Messias judaico. No cristianismo David é mencionado como um ancestral do pai adoptivo de Jesus, José, e no islamismo é conhecido como um profeta e rei de uma nação. 

Filho de Jessé, da tribo de Judá, teria nascido na cidade de Belém e se destacado na luta dos israelitas contra os filisteus. 

Tornou-se rei, sucedendo a Saul e conquistou Jerusalém, que transformou em capital do Reino Unido de Israel.

Como acontece com vários outros personagens do antigo Israel, é relativamente difícil questionar a existência histórica de David. Embora não existam inscrições contemporâneas que façam referência ao rei, textos achados na Palestina parecem mencionar o seu nome. 

Um desses artefatos é a chamada "estela de Tel Dan", descoberta ao norte da Galiléia. 

A "estela de Tel Dan", traz um texto com a menção ao nome de David. 

Também foram descobertas minas de cobre na Jordânia que podem ser uma indicação da existência do personagem bíblico Rei Salomão, filho e sucessor do Rei David. 

David foi o oitavo e o mais novo filho de Jessé, um habitante de Belém. 

O seu pai parece ter sido um homem de situação modesta. 

O nome da sua mãe não se encontra registrado, mas alguns pensam que ela era Nahash. Quanto à sua aparência pessoal, sabe-se apenas que ele tinha cabelos ruivos. 

Na narrativa bíblica ele aparece inicialmente como tocador de harpa na corte de Saul e ganha notoriedade ao matar em combate o gigante guerreiro filisteu Golias, ganhando o direito de casar com a filha do rei Saul e a isenção de impostos. 

Depois da morte de Saul, David governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset, governou o resto de Israel. 

Com a morte de Isboset, David foi escolhido como rei de toda a Israel e o seu reinado marca uma mudança na realidade dos judeus: de uma confederação de tribos, transformou-se numa nação estabelecida. 

Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, após conquistá-la e tornou-a o centro religioso dos israelitas, trazendo consigo a Arca Sagrada. 

David expandiu os territórios sobre os quais governou e trouxe prosperidade a Israel. 

Os seus últimos anos foram abalados por rebeliões lideradas pelos seus filhos e rivalidades familiares na corte. 

O Judaísmo Ortodoxo acredita que o Messias será um descendente do Rei David. 

O Novo Testamento qualifica Jesus como descendente de David. 

Porém é certo que José esposo de Maria era descendente de David, porém como a historia diz Maria ficou gravida do Espirito Santo, logo Jesus não descende de David. 

Segundo a tradição Judaica, o genro tornava-se filho do sogro, sendo assim Jesus descende de David. Maria também é descendente de David, portanto Jesus descende de David.

Samuel, instruído por Deus vai secretamente até a casa de Jessé para ungir um novo rei para Israel. 

Apesar de David ser o mais novo dos seus sete irmãos foi ele o escolhido por Deus para ser ungido. 

Mais tarde quando o exército filisteu se reuniu para enfrentar os israelitas, um gigante chamado Golias desafiou o exército israelita a enviar um homem para enfrentá-lo, no entanto, os israelitas tiveram medo do gigante. 

David, indignando-se da vergonha que Golias trazia a Deus e a todo exército de Israel com as suas palavras, decidiu enfrentá-lo.
David enfrentou Golias munido apenas de uma funda e algumas pedras. 

Após a vitória David foi colocado como líder de um grupo de soldados sendo David bem sucedido em todas as suas missões e ganhando fama entre o povo, o rei Saul passou a invejá-lo e temeu perder o poder para David. 

A partir daí Saul tentou por inúmeras vezes matar David, que teve de fugir.

David fugiu para o deserto, a Bíblia fala que ladrões e assassinos começaram a procurá-lo, formando um pequeno contigente bélico, que o ajudava a defender-se das investidas do rei Saul. 

Quando rei Saul morreu David governou a tribo de Judá. 

E Isboset, filho de Saul, governou o restante de Israel. Quando Isboset morreu David foi escolhido por Deus para governar toda a Israel. 

Verdade ou lenda... Seja o que for, as antigas escrituras afirmam que, contra todas as probabilidades, o jovem David derrotou o gigante Golias com uma pedra lançada com a sua poderosa funda, mudando com a sua vitória todo o futuro do povo israelita. 

António Mário Lopes Pereira Viegas, actor e encenador faleceu em Lisboa no dia 1 de Abril de 1996. Nasceu em Santarém, a 10 de Novembro de 1948. 

Mário Viegas foi considerado um dos melhores actores da sua geração, foi aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se iniciou no teatro universitário. Frequentou o Conservatório Nacional de Teatro, em Lisboa. 

Estreou-se como actor profissional no Teatro Experimental de Cascais, trabalhando com Carlos Avilez. Passou pelo Teatro Universitário do Porto em 1969. 

Fundador de três companhias teatrais (a última das quais foi a Companhia Teatral do Chiado). Actor também de cinema, participou em mais de quinze películas, entre elas "O Rei das Berlengas" de Artur Semedo (1978), "Repórter X" de José Nascimento (1987), "A Divina Comédia" de Manoel de Oliveira (1991), "Rosa Negra" de Margarida Gil (1992), "Sostiene Pereira" de Roberto Faenza (1996), onde contracenou com Marcello Mastroianni, e os filmes de José Fonseca e Costa "Kilas, o Mau da Fita" (1981), "Sem Sombra de Pecado" (1983), "A Mulher do Próximo" (1988) e "Os Cornos de Cronos" (1991).

Mário Viegas fez igualmente televisão, popularizando-se particularmente com duas séries de programas sobre poesia -"Palavras Ditas" (1984) e "Palavras Vivas" (1991). 

Trabalhou ainda na rádio, principalmente como divulgador de poesia e de teatro e foi colaborador regular do jornal "Diário Económico", para onde escreveu artigos sobre teatro e humor. 

Tornou-se muito popular pelos seus recitais de poesia, gravando vários discos com poemas de Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade e ainda de autores estrangeiros (Brecht, Pablo Neruda, etc.). 

Em 1994 recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. 

Preocupado com a política, candidatou-se em 1995 à Presidência da República Portuguesa apoiado pela "União Democrática Popular". 

Escreveu "Auto-Photo Biografia" em 1995. 

Papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła a 18 de Maio de 1920, faleceu a 2 de Abril de 2005, foi papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. 

Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. 

Foi o único Papa eslavo e polaco até á sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como uma significante melhoria das relações da Igreja Católica com o judaísmo, islamismo, Ortodoxos, e a Comunhão Anglicana. 

Apesar de ter sido criticado pela sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, também foi elogiado. 

Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. 

Sabia falar os seguintes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês,espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto,grego clássico e latim, além do polaco, a sua língua nativa. 

João Paulo II beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos. A 2 de abril de 2005, faleceu devido á sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. 

Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. 

Foi proclamado Beato a 1 de Maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano. 

Karol Józef Wojtyła nasceu em Wadowice, uma pequena localidade no sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. 

O seu irmão José, formou-se em engenharia civil, transformando-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente. 

Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã e depois soviética na Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.

Manifestando interesse pelo teatro, música popular e literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha Nazista. 

Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha.

Em 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. 

Em 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia.

Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno. 

Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 1967. 

Quando em 1978 morreu o Papa Paulo VI, Karol Wojtyla esteve presente no conclave que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. 

Trinta e três dias depois de votar no conclave, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste morte de João Paulo I. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978. 

Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente se colocou do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações. 

Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX eleito com 58 anos. 

No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; e escreveu 14 encíclicas.

Este é o escudo eclesiástico.

A sua interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. 

O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. 

A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. 

A letra "M" representa a Virgem Maria, que segundo a doutrina católica seria a principal intercessora do gênero humano, e esteve sempre junto à cruz de seu Filho ("Iuxta crucem lacrimosa"). 

Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos de suposto poder espiritual e poder temporal. 

E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu". 

Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder supostamente dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. 

A tiara papal usada como timbre, representa, pela sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e a sua unidade na mesma pessoa. 

No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma expressão da imensa confiança do papa na Virgem Maria: "Sou todo teu, Maria".

João Paulo II foi o Papa mais popular da História. 

A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. 

Em 1998 visitou Cuba, uma visita que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital". 

Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões do mundo, a reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões.

Motivou o diálogo inter-religioso e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém, onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. 

Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). 

Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054. 

Perante cerca de 20 mil pessoas na Basílica de São Pedro, em 1983, disse (no contexto orativo católico) :
"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".
A mediação pontifícia de João Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito sobre os seus limites territoriais que ameaçava levar os dois países à guerra. 

Visitas a Portugal

João Paulo II visitou Portugal 4 vezes: em 1982, em 1983 fez escala em Lisboa onde discursou, 1991 e 2000.
A primeira visita, de 12 a 15 de Maio de 1982, ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima a 13 de Maio de 1981. Nessa visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior em plena Praça de São Pedro no altar de Nossa Senhora de Fátima.

 Ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário. 

A 14 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. 

Na manhã de 15 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, e à tarde viajou de helicóptero até ao Porto, onde presidiu a uma missa celebrada junto à câmara municipal, na avenida dos Aliados. 

Em 1983 fez uma escala em Lisboa na viagem à América Central. De 5 a 13 de Maio de 1991 esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima.

Na sua última visita, beatificou os videntes de Fátima, Jacinta e Francisco, teve lugar a 12 e 13 de Maio de 2000, em Fátima. 

                                       Funeral de João Paulo II na Basílica de São Pedro. 

Três anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de um grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca, o atentado contra o papa terá sido decidido pelo ditador comunista Leonid Brejnev e organizado pelos serviços militares soviéticos, os serviços búlgaros teriam servido de "cobertura", enquanto que a Stasi, da RDA, teria sido encarregada da "desinformação". 

Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassínio de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. 

Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, o papa foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. 

A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção resultante da operação anterior.

Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. 

Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. 

Um ano depois, a 13 de Maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem tê-lo salvo. 

O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. 

Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.

A saúde de João Paulo II foi motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. 

O historial clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus", devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando é atropelado em Cracóvia por um camião militar alemão, sofrendo um fractura de crânio. 

Em 1982, sofre uma intervenção cirurgica de quatro horas, para remoção de um tumor benigno do cólon e da vesícula biliar. 

Em 1993 sofre uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a ser operado. 

Em 1994 sofre nova queda, quando saía do banho nos seus aposentos privados, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. 

Ainda nos anos 1990, começa a manifestar sintomas de Parkinson, que se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar ausente. 

Em 1996 ingressa uma vez mais na clinica, para remoção do apêndice. Em 2002 é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a deslocar-se numa cadeira de rodas especial. 

Em 2005, na sequência de um processo gripal, volta à clinica e mais tarde é submetido a uma traqueostomia, com o fim de lhe facilitar a respiração. 

Já com a doença de Parkinson muito avançada, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, já era evidente o seu estado extremamente debilitado. 

No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. 

Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. 

As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. 

A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. 

Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. 

O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.

No dia 13 de Maio de 2005 o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canônico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. 

Abrindo mão dos cinco anos que são dados para o início do processo (que se dá a partir da morte daquele que vem a falecer em fama de santidade).
Em 2009 o Papa Bento XVI proclamou-o "Venerável", ao promulgar o decreto que reconhece as virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II, um importante passo dentro do processo de beatificação que fica a aguardar a existência de um milagre realizado pela intercessão do papa polaco. 

No dia 14 de Janeiro de 2011 o Papa Bento XVI aprovou o decreto sobre um milagre atribuido ao Papa Wojtyla, permitindo a sua beatificação que aconteceu em Roma no dia 1 de Maio de 2011. 

A beatificação de João Paulo II, presidida pelo seu sucessor, é um fato sem precedentes: nenhum papa elevou às honras dos altares o seu imediato predecessor. 

Seis anos após seu falecimento, no dia 1° de maio de 2011 às 10h37 (horário de Roma), sua beatificação foi proclamada pelo Papa Bento XVI. 

O seu processo de beatificação foi o mais rápido dos últimos 700 anos, sendo o processo de canonização mais rápido até hoje o de Santo Antonio de Lisboa que foi canonizado apenas 11 meses após sua morte. 

A celebração de seu dia será o 22 de outubro, aniversário da sua eleição ao pontificado. 

Bento XVI recebeu uma relíquia contendo o sangue de João Paulo, que lhe foi entregue por Marie Simon Pierre Normand. 

O milagre com que foi tocada a religiosa foi um dos fatores decisivos para a beatificação de João Paulo II. 

Bento XVI também declarou que o processo de beatificação foi acelerado devido à grande veneração popular. 

O papa foi alvo várias vezes de críticas de vários setores da sociedade. 

Entre os principais pontos da sua atuação pública que foram questionados estão:
A reafirmação de doutrinas tradicionais contra a ordenação de mulheres, a contracepção, a Teologia da Libertação, o homossexualismo e casamento homossexual, e o aborto em todos os casos;

A sua defesa de visões conservadoras sobre questões ligadas aos gêneros sexuais, sexualidade, eutanásia e o papel da mulher na sociedade.
A condenação do uso de preservativos mesmo para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como a SIDA, e para a evitar filhos em famílias pobres e já numerosas;
 

Foi acusado de acobertar o envolvimento do Vaticano em escândalos financeiros que ligavam o Banco do Vaticano a grupos de crime organizado como a Máfia e a Cosa Nostra, e de proteger o principal articulador dessas ligações, o arcebispo Paul Marcinkus, que saiu livre de acusações. 

Elizabeth II do Reino Unido (nome completo: Elizabeth Alexandra Mary, nasceu em Londres a 21 de Abril de 1926, monarca e chefe de Estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. 

A rainha é também chefe da Comunidade Britânica, governante suprema da Igreja Anglicana e comandante-chefe das Forças Armadas do Reino Unido.

Isabel nasceu no número 21 da Rua Bruton, em Mayfair, um bairro de Londres, a 21 de abril de 1926. 

O seu pai, o príncipe Alberto, Duque de York (mais tarde rei Jorge VI), era o segundo filho mais velho do rei Jorge V e da Rainha Maria, sua mãe era a Duquesa de York, depois rainha-consorte Isabel, mais tardiamente Rainha mãe, filha do Lorde Claude George Bowes-Lyon, Conde de Strathmore e Kinghorne e sua esposa, a Condessa de Strathmore. 

Ela recebeu o nome de sua mãe, enquanto que os seus dois nomes do meio são da sua bisavó paterna Rainha Alexandra e avó Rainha Maria, respectivamente.

               Isabel II com a irmã Margarida (á frente) e a sua avó Maria de Teck (ao lado)
Como neta do soberano, adquiriu a condição de Princesa da Grã-Bretanha, recebendo o tratamento de Sua Alteza Real. 

Era a Princesa Isabel de York, quando nasceu, terceira na linha sucessória, atrás do seu pai e seu tio, o Príncipe de Gales, mais tarde Rei Eduardo VIII. 

                                             1933, retrato de Isabel com sete anos 

A jovem princesa Isabel foi educada em casa sob a supervisão da sua mãe, a então Duquesa de York. Estudou história e línguas modernas. 

Foi instruída em religião pelo Arcebispo de Cantuária e sempre teve grande crença na Igreja de Inglaterra.
Como neta do monarca na linha de sucessão, ela foi chamada desde o seu nascimento de Sua Alteza Real Princesa Isabel de York. 

Ela era a terceira na linha de sucessão ao trono Britânico, atrás do seu tio, Eduardo, Príncipe de Gales e do seu pai. 

Não era esperado que ela se tornasse Rainha, pois o Príncipe de Gales era jovem, assumiria o trono e teria filhos mas em 1936, quando o seu avo paterno, o Rei, morreu e o seu tio Eduardo o sucedeu, ela tornou-se a segunda na linha de sucessão ao trono, atrás do seu pai. 

Após um ano, Eduardo abdicou, porque a família real decidiu não aceitar o seu casamento com Wallis Simpson, uma americana divorciada. 

O pai de Isabel tornou-se rei e ela tornou-se a herdeira.

Em 1943, com 16 anos de idade, Isabel fez a sua primeira aparição pública, sozinha e em 1945 ingressou no Serviço Territorial Auxiliar das Mulheres, como uma honorária Segunda Subalterna, com o número de serviço de 230873. 

Ela foi treinada como motorista e mecânica, conduzindo um camião militar, e foi promovida a Comandande Junior cinco meses depois. 

Segundo se diz no fim da guerra, no Dia da Vitória na Europa, Isabel e a sua irmã misturaram-se anonimante com a multidão que saia ás ruas para celebrar. 

Isabel conheceu o seu futuro marido Filipe, Duque de Edimburgo, com apenas 13 anos de idade apaixonou-se por ele e começaram a trocar cartas. 

Casaram dia 20 de novembro de 1947 na Abadia de Westminster. 

Antes do casamento, Filipe renunciou ao seus títulos Gregos e Dinamarqueses, convertendo-se da Igreja Ortodoxa Grega ao Anglicanismo e adotou o nome de Filipe Mountbatten, sendo o sobrenome britânico de sua mãe. 

Mas antes do casamento, foi-lhe dado o título de Duque de Edimburgo.

O casamento não aconteceu sem controvérsias: Filipe não tinha nenhum suporte financeiro, era um estrangeiro e a sua irmã tinha casado com um nobre alemão, com ligações aos Nazistas.
Após o casamento, Isabel e Filipe mudaram-se para Clarence House, Londres. 

Em 1948 nasceu o primeiro filho, Príncipe Carlos de Edimburgo. 

Além de Carlos, tiveram mais três filhos: Ana, Princesa Real, André, Duque de York e Eduardo, Conde de Wessex. 

Apesar da casa real ser oficialmente chamada Windsor, foi decretado em 1960 que os descendentes da rainha Isabel II e do Príncipe Filipe teriam o sobrenome Mountbatten-Windsor.

A saúde de Jorge VI do Reino Unido começou a declinar em 1951 e Isabel foi representar o seu pai em eventos públicos com frequência. 

Em 1952 o rei morreu, Isabel foi proclamada rainha ela e o Duque de Edimburgo mudaram-se então para o Palácio de Buckingham. 

Com a ascensão de Isabel a casa real deveria ter o nome do seu marido Mountbatten, mas foi decidido que a casa fosse Casa de Windsor. 

O Duque reclamou: "Eu sou o único homem no país que não pode dar o seu nome aos filhos". 

                                                      Estandarte pessoal da rainha Isabel II 

Em 1951 a rainha visitou Portugal. 

Em 1981 foram disparados tiros contra a Rainha, enquanto cavalgava, o atirador, Marcus Sarjeant, um jovem de 17 anos foi preso e condenado a cinco anos de prisão. 

Em 1982 a Rainha encontrou-se novamente numa situação delicada, quando acordou e encontrou no seu quarto, no Palácio de Buckingham um intruso, Michael Fagan, foi chamada a guarda e enquanto esta não chegou, Isabel conversou com Fagan até ser preso. 

Tirando algumas dezenas de controvérsias sobre os problemas da família real, particularmente os casamentos fracassados dos seus filhos nas décadas de 1980 e 1990, a rainha permaneceu sempre como uma figura marcante e respeitada pela população. 

No entanto em 1997, ela e outros membros da família real foram recebidos de forma fria quando não presenciaram algumas cerimônias da morte de Diana, Princesa de Gales. 

A rainha Isabel tinha sentimentos negativos em relação a Diana e acreditava que ela tinha causado um grande dano à monarquia.

Em 2002, comemorou-se o Jubileu de Ouro, marcando os cinquenta anos da sua ascensão ao trono. Em 2003, a rainha sofreu três intervenções cirúrgicas. 

Descendência

Príncipe Charles, Príncipe de Gales (Charles Philip Arthur George, nasceu a 14 de novembro de 1948) - casou em 1981 e divorciou-se em 1996 de Lady Diana Frances Spencer; casou pela segunda vez em 2005 com Camilla Rosemary Shand. 

Príncipe William, Duque de Cambridge nasceu em 1982, casou em 2011 com Catherine Elizabeth Middleton. 

                                  Príncipe Henry, "Harry" de Gales nasceu em 1984 

Princesa Anne, Princesa Real (Anne Elizabeth Alice Louise, nasceu a 15 de agosto de 1950) casou em 1973 e divorciou-se em 1992 de Mark Anthony Peter Philips; casou pela segunda vez em 1992 com Timothy James Hamilton Laurence.

Peter Philips nasceu a 15 de novembro de 1977, casado com Autumn Patricia Kelly é o neto mais velho da Rainha Elizabeth II e do Duque de Edimburgo. 

Savannah Phillips nasceu a 28 de dezembro de 2010, bisneta da rainha, a menina é 12 º na linha de sucessão ao trono. 

Zara Philips nasceu a 15 de maio de 1981, casada com Michael James Tindall é uma hipista de elite. Ela é a única filha de Anne, Princesa Real. 

Como é a neta da Rainha Elizabeth II, Zara Phillips é a décima terceira na linha de sucessão ao trono britânico. 

Príncipe Andrew, Duque de York (Andrew Albert Christian Edward, nasceu a 19 de fevereiro de 1960) casou em 1986 e divorciou-se em 1996 de Sarah Margaret Ferguson.

Princesa Beatrice de York nasceu a 8 de agosto de 1988. 

Ela é neta da Rainha Elizabeth II e do Príncipe Philip. Beatriz é a quinta na linha de sucessão ao trono britânico. 

Princesa Eugenie de York nasceu a 23 de março de 1990. 

A Princesa é a sexta na linha de sucessão ao trono britânico. 

Príncipe Edward, Conde de Wessex (Edward Anthony Richard Louis, nasceu a 10 de março de 1964) casou em 1999 com Sophie Helen Rhys-Jones.

                                    Lady Louise Windsor nasceu a 8 de novembro de 2003. 

              James Windsor, Visconde Severn nasceu a 17 de dezembro de 2007 

                                            Rainha Elizabeth II uma vida, uma história 

Sir Winston Leonard Spencer-Churchill nasceu a 30 de novembro de 1874 e faleceu em Londres a 24 de janeiro de 1965 foi político, estadista, escritor, jornalista, orador e historiador britânico, famoso principalmente pela sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. 

Ele foi primeiro-ministro por duas vezes (1940-45 e 1951-55). 

Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e o primeiro Cidadão Honorário dos Estados Unidos.

Durante a sua carreira no exército Churchill pôde assistir à ação militar na Índia britânica, no Sudão e na Segunda Guerra dos Bôeres. 

Ganhou fama e notoriedade como correspondente de guerra a através dos livros que escreveu descrevendo as campanhas militares. 

Ele serviu brevemente no Exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses. 

Filho de Lorde Randolph Spencer-Churchill e da norte-americana Jennie Jerome, neto do sétimo duque de Marlborough e do terceiro marquês de Londonderry, Churchill nasceu no Pálacio de Blenheim a 30 de novembro de 1874.
Foi jornalista e acabou dedicando-se à política. 

No período entre guerras, dedicou-se fundamentalmente à redação de diversos tratados. Notabilizou-se neste período, na Câmara dos Comuns, por uma violenta crítica ao nazismo alemão, rogando diversas vezes ao governo britânico que fossem investidos recursos na militarização. 

Churchill foi eleito primeiro-ministro nove meses após a invasão da Polônia por Hitler em setembro de 1939 e consequente declaração de guerra à Alemanha pela Inglaterra em função do tratado de defesa mútua assinado com a Polônia.

A 10 de maio de 1940, Churchill chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico tinha 65 anos de idade. 

Os seus discursos memoráveis, conclamando o povo britânico à resistência e a sua crescente aproximação com o então presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos da América ingressassem definitivamente na guerra, foram essenciais para o êxito dos aliados. 

O exemplo de Churchill e a sua incendiária oratória permitiram-lhe manter a coesão espiritual do povo britânico nas horas de prova suprema que significaram os bombardeamentos sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. 

Devido a estes bombardeamentos a 20 de julho de 1944, no dia em que Hitler sofreria um grave atentado contra sua vida, Churchill consideraria a possibilidade de utilizar gás venenoso em civis alemães, contrariando as regras internacionais da guerra moderna.

Apesar da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945 os conservadores de Churchill perderam as eleições, mas em 1951, Churchill voltou ao cargo de primeiro-ministro; tinha então 76 anos de idade. 

Recebeu o Nobel de Literatura de 1953 pelas suas memórias de guerra (cinco volumes) e o seu trabalho literário e jornalístico, anterior aos tempos de primeiro-ministro. 

Foi o primeiro a cunhar o termo "cortina de ferro" para ilustrar a separação entre a Europa comunista e a ocidental.
Em 1955, Churchill proferiu seu último discurso na Câmara dos Comuns como chefe de governo, intitulado "Jamais desesperar" anunciando a sua renúncia ao mandato de primeiro-ministro, não sem antes alertar o mundo, mais uma vez, para o risco de uma guerra nuclear. Depois, continuou na Câmara dos Comuns até pouco tempo antes de morrer.

A 21 de junho de 1955 foi inaugurada em Londres a estátua de Churchill com a presença do próprio. 

Em 1963, aos 89 anos, foi homenageado com o título de cidadão honorário dos Estados Unidos pelo então presidente John Kennedy. 

Não podendo receber a homenagem em Washington em razão de estado de saúde precário, foi representado pelo seu filho Randolph.
Morreu em Hyde Park Gate em Londres, a 24 de Janeiro de 1965. Está sepultado na St Martin's Church, Bladon. 

João Henrique Pereira Villaret nasceu em Lisboa a 10 de Maio de 1913 e faleceu na capital a 21 de Janeiro de 1961, foi actor, encenador e declamador português. 

Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa. No cinema, Villaret surge em:
O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro (1941), numa breve aparição, como pedinte mudo; Inês de Castro, de Leitão de Barros (1945), onde representa Martin, o bobo; Camões, de Leitão de Barros (1946); Três Espelhos, de Ladislao Vadja (1947), onde representa o inspector; Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ribeiro (1950), no papel de criado; O Primo Basílio, de António Lopes Ribeiro (1959).

Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e no cinema, assim como em programas radiofónicos. 

Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais. Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de: Procissão, de António Lopes Ribeiro (1955); Cântico negro, de José Régio; O menino de sua mãe, de Fernando Pessoa. Na música é de destacar, a sua originalidade:
Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista 'Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar» 

Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa a 21 de Março de 1846 e morreu a 23 de Janeiro de 1905, foi um artista português, de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor. 

O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. 

É o autor da representação popular do Zé Povinho, que se veio a tornar num símbolo do povo português. Entre os seus irmãos estava o pintor Columbano Bordalo Pinheiro.

Rafael Bordalo Pinheiro , filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro (1815-1880) e D. Maria Augusta do Ó Carvalho Prostes, em família de artistas, cedo ganhou o gosto pelas artes. 

Em 1860 inscreveu-se no Conservatório e posteriormente matriculou-se na Academia de Belas Artes. Estreou-se no Teatro Garrett embora nunca tenha vindo a fazer carreira como actor.
Em 1863, o pai arranjou-lhe um lugar na Câmara dos Pares, onde acabou por descobrir a sua verdadeira vocação.

Casou com Elvira Ferreira de Almeida em 1866 e no ano seguinte nasceu o seu filho Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
Começou por tentar ganhar a vida como artista plástico, paralelamente foi desenvolvendo a sua faceta de ilustrador e decorador.
Em 1875 criou a figura do Zé Povinho, publicada n'A Lanterna Mágica. Nesse mesmo ano, partiu para o Brasil onde colaborou em alguns jornais e enviava a sua colaboração para Lisboa, voltando a Portugal em 1879, tendo lançado O António Maria.
Experimentou trabalhar o barro em 1885 e começou a produção de louça artística na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. 

Faleceu a 23 de Janeiro de 1905 em Lisboa, no nº 28 da rua da Abegoaria (actual Largo Raphael Bordallo-Pinheiro), no Chiado, freguesia do Sacramento, em Lisboa.
Dotado de um grande sentido de humor mas também de uma crítica social bastante apurada e sempre em cima do acontecimento, caricaturou todas as personalidades de relevo da política, da Igreja e da cultura da sociedade portuguesa. 

Na sua figura mais popular, o Zé Povinho, conseguiu projectar a imagem do povo português de uma forma simples mas simultaneamente fabulosa, atribuindo um rosto ao país. 

O Zé Povinho continua ainda hoje a ser retratado e utilizado por diversos caricaturistas para revelar de uma forma humorística os podres da sociedade.

Na mitologia nórdica, Fafnir é o filho do rei anão Hreidmar e irmão de Regin e Ottar

Na Saga dos Volsungos, ele é um anão com um braço poderoso e uma alma sem medo. Depois dos deuses matarem acidentalmente Ottar foram forçados a oferecer uma compensação a Hreidmar. 

Essa compensação foi o ouro do anão Andvari. Andvari, furioso ao ver-se forçado a ceder a sua riqueza, lançou uma maldição sobre ela. Hreidmar juntamente com a riqueza um anel que está amaldiçoado.
Cobiçosos, Fafnir e Regin mataram o pai. Mas Fafnir ficou com o ouro todo só para si e transformou-se num dragão para o proteger melhor. 

Muitos cavaleiros tentaram arrebatar o ouro ao dragão, mas foram sempre mal sucedidos. Regin, vingativo, convenceu o seu protegido Siegfried a matar o dragão e a trazer-lhe o seu coração, o jovem parte para a toca do inimigo e mata o dragão Fafnir com um golpe de espada. 

Antes de morrer o dragão prediz-lhe grandes desgraças por se ter apoderado do ouro, quando finalmente o dragão acaba por morrer Siegfried banha-se com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade

Quando regressa vitorioso é chamado por Regin que lhe coração de Fafnir, ao estender o coração do dragão a Regin queimou o polegar e chupou o sangue. 

Começou assim a entender a linguagem dos pássaros, apercebendo-se de que Regin tencionava matá-lo.

Ao ficar a saber que as intenções de Regin era vê-lo morto, Sigfried decide matá-lo. 

Depois de o fazer guardou do ouro só o anel causador de grandes infortúnios a quem o usasse e tornou real a predição de Fafnir. 

- A história consta nas quatro óperas de Richard Wagner conhecidas como O Anel do Nibelungo, sob nome Fafner no entanto esta começa como um gigante ao invés de anão, antes de se transformar em dragão.

Júlio Verne, nasceu a 8 de fevereiro de 1828 e faleceu a 24 de março de 1905, escritor francês.
Júlio Verne era o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes. 

Júlio Verne passou a infância na cidade francesa de Nantes a proximidade do porto e das docas, foi nesta cidade costeira que a sua imaginação libertou as amarras. 

Com nove anos foi mandado para um colégio, aos 12 anos trocou de lugar com um adolescente para ir como grumete a bordo do Coralie, um cargueiro à vela que ia para as Bermudas e que estava atracado no porto. 

Foi descoberto e mandado para casa. Mais tarde, o pai, com a esperança de que o filho seguisse a carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. 

Ali começou a interessar-se mais pelo teatro do que pelas leis. 

O pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro. 

Ainda incapaz de viver exclusivamente da escrita, Verne fez-se valer do seu diploma em Direito, encontrando o seu sustento como operador financeiro.  

Foi nesta altura que conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas, Victor Hugo e ofotógrafo Félix Nadar, um apaixonado pelo "balonismo". 

Nadar era conhecido pelas suas aventuras com balões até que resolveu fazer um passeio com a mulher e mais nove passageiros num enorme balão durante 16 horas. Um acidente ao poisar fê-lo partir as duas pernas. Mas esse facto não fez diminuir em Verne o desejo de escrever sobre máquinas, invenções e viagens pelo mundo. Pelo contrário, a partir daí ele passou a estudar muito mais as revistas científicas e os livros que falavam dessas invenções. 

Associou-se a Hetzel, um editor experiente que publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. 

Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores queriam saber se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. Assinou um contrato no qual precisava de escrever dois livros por ano, nos próximos vinte anos e depois prorrogado por toda a produção futura. Verne cumpriu o contrato durante 40 anos. 

Em 1886, sobrevive a uma tentativa de assassinato pela mão do seu sobrinho Gaston, filho do irmão Paul, devido a um sentimento de inveja e ciúme. Com a bala alojada entre o pé e o tornozelo, viveu coxo com a ajuda de uma bengala nos seus últimos 19 anos de vida. Caiu em depressão na mudança do século, ao perder os seres e as coisas que mais amava: o seu irmão, o seu amigo e editor Hetzel e os seus passeios de barco. 

                                Verne quase todos os anos publicava um novo livro. 

20.000 léguas submarinas
20.000 léguas submarinas
viagem ao centro da terra
viagem ao centro da terra

A volta ao mundo em oitenta dias, Da terra à lua, A ilha misteriosa,Miguel Strogoff, o correio do czar, A revolta da Bounty, entre outros.

Do conjunto das obras de Júlio Verne, mais de 30 foram levadas ao cinema. 

Destaque para: "Viagem à Lua", "A ilha misteriosa", "20.000 léguas submarinas", com Kirk Douglas e James Mason, "Michel Strogoff", "A volta ao mundo em 80 dias", com David Niven e Cantinflas,"Da Terra à Lua", "Viagem ao centro da Terra", protagonizado por James Mason,"O farol do fim do mundo", interpretado por Kirk Douglas e Yul Brynner, apenas para citar alguns. 

Esta é a foto do 3º barco de Verne, o Saint Michel III, um iate comprado em 1877. 

Foi nele que Verne visitou por duas vezes o nosso país. 

Todos os barcos que teve (três), tiveram o nome do seu filho, Michel, com quem ele teve uma relação bastante problemática. 

Curiosidades

Por duas vezes Julio Verne este em Portugal, a primeira visita ocorreu em 1878, Júlio Verne vindo de Nantes e tendo feito escala em Vigo, chegou a Lisboa pela primeira vez, a 5 de Junho depois de ter passado ao largo do cabo da Roca e parado em Cascais com o seu Saint-Michel III. Veio acompanhado com o seu irmão Paul, e amigos. Em Lisboa aproveitou para apreciar a velha cidade que se manteve após o terramoto de 1755. Visitou a Torre de Belém e os Jerónimos, jantou com Pinheiro Chagas, Ramalho Ortigão e o ilustrador Rafael Bordalo Pinheiro. A segunda visita foi em 1884,num cruzeiro que o lavará a Roma onde será recebido pelo papa Leão XIII. 

São várias as ruas Júlio Verne em Portugal. 

Em Famões (Odivelas), em Santa Iria da Azóia (Loures) e em São Domingos de Rana (Cascais). Além das ruas há também a "Praceta Júlio Verne" na Charneca da Caparica (Almada) e o "Passeio Júlio Verne" em Lisboa. 

 Julio Verne antecipou muitos dos grandes passos tecnológicos dados no século XX, desafiou todos os limites da imaginação ao prever invenções como as do submarino, do helicóptero, do ar condicionado, mísseis teleguiados, o fax, a televisão, a teleconferência, as armas de destruição maciça e o helicóptero, entre outros, mas não previu o computador, que marcou a segunda metade do século XX e que veio alterar drasticamente o rumo da história da ciência. Assim como também não previu a Internet.Entusiasmado com o rumo científico do seu século, viu nascer a fotografia, o cinema e o automóvel, e viu a electricidade e os combustíveis fósseis substituírem o vapor. 

Fernando Albino Sousa Chalana nasceu no Barreiro a 10 de fevereiro de 1959. 

Jogou no Sport Lisboa e Benfica entre 1975 e 1984, e depois novamente entre 1988 e 1990. 

O seu pé esquerdo fez furor no Euro 84 em França; em seguida, assinou pelo Bordéus.

Chalana pertenceu à equipa do Futebol Clube Barreirense, escola de grandes jogadores da década de 1970 e princípios de 1980.

Jogou ainda no Belenenses e no Estrela da Amadora, treinou o Oriental de Lisboa as camadas jovens do Benfica. Sendo sempre campeão. Acabou a carreira em 1990.

Na época 2002/2003, entrou na equipa técnica do Benfica como treinador adjunto de Jesualdo Ferreira, na época de 2006/2007 entrou na equipa técnica do Benfica como treinador adjunto de Fernando Santos e em 2008 regressa ao cargo de Treinador Principal logo depois de José António Camacho se ter demitido com a chegada de Quique Flores, passa de novo a adjunto. 

Fernando Chalana jogou 29 vezes pela selecção, marcou 2 golos a sua primeira participação foi em 1976 e a ultima em 1988. 

Rei George VI do Reino Unido nasceu como Albert Frederick Arthur George a 14 de Dezembro 1895 e morreu a 6 de Fevereiro 1952, foi o terceiro membro da Casa de Windsor a assumir o trono do Reino Unido. 

Foi rei entre 1936 e 1952, ano em que faleceu, sendo sucedido pela filha Elizabeth. Foi ainda o último Imperador da Índia até 1947. 

Era filho do rei George V do Reino Unido e da princesa Maria de Teck. 

George VI, até então Duque de York, subiu ao trono após o seu irmão Eduardo VIII ter abdicado. Casou com Lady Elizabeth Bowes-Lyon em 1923 e teve duas filhas: Elizabeth e Margarida.
George nasceu durante o reinado da sua bisavó, a Rainha Vitória. 

O seu pai era Duque de York e a mãe era Maria de Teck. 

George aprendeu a escrever com a mão direita embora fosse naturalmente canhoto, e desenvolveu uma gagueira contínua durante muitos anos, o que foi contado no cinema, através do filme "O Discurso do Rei". 

Fotografia de George como Almirante da Marinha Real Inglesa
Fotografia de George como Almirante da Marinha Real Inglesa

Com a morte da Rainha Vitória em 1901, o então príncipe de Gales assumiu o trono com o título de Eduardo VII, o Duque de York tornou-se o Príncipe de Gales e George tornou-se o terceiro na linha de sucessão real.

Em 1909 George entrou o Royal Naval College de Osborne como cadete e depois foi transferido para o Britannia Royal Naval College, em Dartmouth. Após a morte de Eduardo VII em 1910, o Duque de York assumiu o trono como George V do Reino Unido e o seu filho mais velho tornou-se o Príncipe de Gales, fazendo com que George se tornasse o segundo na linha de sucessão ao trono.

George foi condecorado aspirante em 1913 e no ano seguinte entra na Primeira Guerra Mundial, sendo apelidado de "Mr. Johnson", lutou a bordo do HMS Collingwood durante a Batalha da Jutlândia em 1916 que resultou na vitória das forças britânicas. 

Em 1918 foi nomeado Oficial da Royal Navy Air Service e mais tarde foi transferido para a Royal Air Force, permanecendo lá até 1918. Em 1919 entra para o Trinity College em Cambridge para estudar História e Economia, já em 1920 passa a ser Duque de Iorque e Conde de Inverness. Algum tempo mais tarde, passou a exercer deveres reais em nome do seu pai. 

Como de costume na época, os nobres só poderiam casar-se com outros membros da nobreza, porém George não deu muito crédito a esta tradição de família que perdurava já há séculos. Em 1920, o príncipe conheceu a jovem Lady Elizabeth Bowes-Lyon, filha de Sir Claude Bowes-Lyon e da Condessa Cecilia. Imediatamente os dois já estavam determinados em casar.
Embora Lady Elizabeth fosse descendente dos Reis Roberto I da Escócia e do Rei Henrique VII, era considerada plebéia. Ela rejeitou a proposta de casamento por duas vezes e hesitou durante quase dois anos. George e Elizabeth casaram em 1923. Após o casamento, Lady Elizabeth foi intitulada Sua Alteza Real, a Duquesa de York.

O Duque e a Duquesa de York tiveram duas filhas, das quais uma delas seria a futura quarta monarca da Casa de Windsor a governar o Reino Unido: Rainha Elizabeth II do Reino Unido e a Princesa Margaret. 

Em 1936, o rei George V morreu, e o Príncipe Eduardo ascendeu ao trono como Eduardo VIII. Como Eduardo não tinha filhos, George seria o herdeiro presuntivo do trono até o seu irmão solteiro ter filhos legítimos, ou morrer. Menos de um ano depois, a coroa entrou num período de crise; o Príncipe George relutou em assumir o trono com a abdicação do seu irmão, Eduardo VIII, que abdicou do trono para casar com a sua amante, a americana Wallis Simpson, divorciada por duas vezes. 

Eduardo tinha sido avisado que não poderia permanecer como Rei e casar com uma mulher divorciada com dois ex-maridos vivos. 

Eduardo escolheu a abdicar, não querendo assim abandonar os seus planos de casamento. Assim, o Príncipe George tornou-se rei, uma posição que estava relutante em aceitar. 

O stress da II Guerra Mundial tinha afectado a saúde do rei, e o posterior desenvolvimento de cancro de pulmão. Cada vez mais a sua filha, a Princesa Elizabeth, assumia os deveres reais, por a saúde do pai estar debelitada, havendo rumores de que ela deveria assumir o trono como Princesa regente. 

Em 1949 o rei sofre de umbloqueio arterial na perna direita e foi operado. 

Em 1951 sofre uma pneumonia e o seu pulmão esquerdo foi removido após a descoberta de um tumor maligno. 

A 6 de fevereiro, George VI morreu de uma trombose coronária durante o sono em Sandringham House, em Norfolk, com 56 anos. 

 A sua filha Elizabeth é coroada Rainha Elizabeth II. 

O seu funeral aconteceu no dia 15 de fevereiro, foi sepultado na cidade no Castelo de Windsor, na Capela de São Jorge (Castelo de Windsor) em Windsor. Em 2002, os restos mortais da sua viúva, a rainha-mãe Elizabeth Bowes-Lyon, e as cinzas de sua filha, a Princesa Margaret, foram enterradas ao lado dele.

William Shakespeare baptizado a 26 de Abril de 1564 morreu a 23 de Abril de 1616. 

Das suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. As suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que as de qualquer outro dramaturgo. 

Muitos dos seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. 

Entre as suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão). 

Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. 

Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como actor e escritor. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.

Shakespeare produziu a maior parte da sua obra entre 1590 e 1613. As suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico, mais tarde escreve apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes da língua inglesa. Na sua última fase, escreveu um conjuntos de peças classificadas como tragicomédias ou romances, e colaborou com outros dramaturgos. 

Embora o mundo o conheça como William Shakespeare, na época de Elizabeth I de Inglaterra a ortografia não era fixa e absoluta, então encontraram-se documentos com os nomes Shakspere, Shaksper e Shake-speare. 

Casa de Stratford-upon-Avon
Casa de Stratford-upon-Avon

Acredita-se que William Shakespeare era filho de John Shakespeare, um bem-sucedido luveiro e sub-prefeito de Straford e de Mary Arden filha de um rico proprietário de terras. Embora a sua data de nascimento seja desconhecida, admite-se a de 23 de Abril de 1564 com base no registro do seu baptizado a 26 do mesmo mês, devido ao costume, à época, de se baptizarem as crianças três dias após o nascimento. 

Shakespeare foi o terceiro filho de uma prole de oito. Segundo certos biógrafos, Shakespeare precisou de trabalhar cedo para ajudar a família, aprendendo, inclusive, a tarefa de esquartejar bois e até abater carneiros.

Em 1582, aos 18 anos de idade, casou com Anne Hathaway, uma mulher de 26 anos, que estava grávida. O casal teve uma filha, Susanna, e dois anos depois, os gêmeos Hamnet e Judith. Após o nascimento dos gêmeos, há pouquíssimos vestígios históricos a respeito de Shakespeare, até que é mencionado na cena teatral de Londres em 1592. Devido a isso, estudiosos referem-se aos anos de 1585 a 1592 como os Anos perdidos de Shakespeare. 

William Shakespeare morreu a 23 de Abril de 1616.
William Shakespeare morreu a 23 de Abril de 1616.
 Em Stratford, a tumba de Shakespeare
Em Stratford, a tumba de Shakespeare

A morte de Shakespeare está até aos dias de hoje envolta em mistério. 

Acredita-se que Shakespeare temia o costume da sua época, em que provavelmente havia a necessidade de se esvaziar as mais antigas sepulturas para abrir espaços a novas e, por isso, há um epitáfio na sua lápide, que anuncia a maldição de quem mover os seus ossos.
Bom amigo, por Jesus, abstém-tede profanar o corpo aqui enterrado.

Bendito seja o homem que respeite estas pedras,e maldito o que remover os meus ossos.Epitáfio na tumba de Shakespeare

Os restos mortais de Shakespeare foram sepultados na igreja da Santíssima Trindade (Holy Trinity Church) em Stratford-upon-Avon. O seu túmulo mostra uma estátua vibrante, em pose de literário, mais vivo do que nunca. A cada ano, na comemoração do seu nascimento, é colocada uma nova pena de ave na mão direita da estátua. 

Os eruditos costumam anotar quatro períodos na carreira dramaturgica de Shakespeare. 

Até meados de 1590, escreveu principalmente comédias, o segundo período iniciou-se aproximadamente em 1595, com a tragédia Romeu e Julieta e terminou com A Tragédia de Júlio César, em 1599. Durante esse tempo, escreveu o que são consideradas as suas grandes comédias e histórias. De 1600 a 1608, o que chamam de "período sombrio", Shakespeare escreveu as mais prestigiadas tragédias: Hamlet, Rei Lear e Macbeth. E de aproximadamente 1608 a 1613, escrevera principalmente tragicomédias e romances.

Muitos ainda hoje ao ouvirem falar de Shakespeare, acham "enfadonho", "que seca", talvez desconheçam verdadeiramente a sua obra, deixo aqui alguns dos seus poemas e pensamentos. 

Os seus sonetos são uma profunda meditação sobre a natureza do amor, da paixão sexual, da procriação, da morte e do tempo. 

Principais obras

Sonho de uma Noite de Verão, O Mercador de Veneza, A Tempestade, Romeu e Julieta, Júlio César, Macbeth, Rei Lear, Hamlet, apenas para citar algumas. 

                                  Shakespeare no cinemaHamlet (Kenneth Branagh) - Trailer 

                                          Outros filmes de Shakespeare no cinema 


© 2018 Site criado por António Lopes - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora